Saturday, April 30, 2011

Ilustrações do livro "Segredos do Meu Caminho" | Illustrations of the book "Secrets of My Path"

Após o Pré-lançamento do livro "Segredos do Meu Caminho" (edição da Papiro Editora) na passada Sexta-feira, dia 29 de Abril de 2011, mostro algumas das quinze ilustrações para que possam ver um pouco do trabalho apresentado entre mim e a escritora Helena Paula Mendes.
Trata-se de um livro de poesia com ilustrações monocromáticas feitas com Tinta da China. As ilustrações referem-se não aos poemas, mas a a um conjunto de quinze frases que são pensamentos, registo de emoções ou reflexões da autora.

E no último suspiro, a insanidade.

Sentir que te tenho é deixar de amar.

E quando o coração se nos preenche... vem a dor.

Como posso encontrar-me se não sei por quem procuro?

Porquê falar de morte, quando não existe vida?




Janela
Estou a olhar pela janela em frente
e a luz que dela brota, fluorescente,
nos meus olhos reflecte, incandescente,
o pesar dos dias, alma dormente!

Lá fora me perco. E não consigo
Voltar, cá dentro, a encontrar-me.
A intensa luz penetra comigo
Numa falésia que consegue içar-me.

Volto a mim: olhos postos no horizonte.
Estou sozinha, rodeada de gente,
alma perdida, um mar sem fonte.
Estou a olhar pela janela em frente.

Estou a olhar pela janela em frente
e já nela não estou, por ela me dar
asas ao pensamento, que vai à frente
a puxar pela trela de quem quer voar.

Quatro paredes prendem constantemente
ideias verdes e de liberdade...
São muros de medo que nivelam sempre
o vento, a visão e a vontade.


Helena Paula Mendes ©2011

Wednesday, April 20, 2011

Ilustração no livro "Segredos do Meu Caminho" | Illustration in the book "Secrets of My Path"

Lançamento do livro "Segredos do Meu Caminho" da autoria de Helena Paula Mendes, com ilustrações de César Figueiredo.


29 de Abril às 17h30 na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Braga.





Livro de poesia sobre o amor e a perda com ilustrações de César Figueiredo. Depois de várias lutas e batalhas travadas, ficam as marcas, as feridas, algumas ainda abertas. O sentimento de perda que

nos invade nos momentos de dor pode, por vezes, ser eterno e traumático. Num relance estamos mortos, mesmo que vivos. E ao contrário do velho ditado, o tempo não cura tudo.

(...) Perco a dor em frente à janela. Corre com o vento.... Perco-a. E a chama que me consome vive no beijo. Que me mata. Que desejo.


Helena Paula Mendes