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Thursday, December 14, 2017

Era uma vez uma cidade - Núcleo Interpretativo da História de Braga

Inaugurado no passado dia 11 de Dezembro e aberto ao público desde o dia 12, o "Era uma vez uma cidade - Núcleo Interpretativo da História de Braga" situa-se na Torre de Menagem do antigo castelo de Braga. A exposição está organizada ao logo de quatro pisos, onde é feita uma trajectória histórica original e inovadora da bimilenar Cidade dos Arcebispos.



Logo no 1º piso dá-se início às origens da cidade com uma breve referência à proto-história e romanização para se dar a entender do enquadramento da época. Ainda neste piso faz-se referência à cidade alto-imperial e seus principais edifícios, continuando até à antiguidade tardia, já com Bracara Augusta como capital da província romana da Callaecia. As diferentes fases de desenvolvimento da cidade são mostradas através de ilustrações em grande formato, permitindo ao visitante ter uma visão aérea sobre a cidade de há quase dois mil anos.



Subindo ao 2º piso, a história continua agora na Alta Idade Média, com o Bispo São Martinho de Dume a fazer as boas vindas. São frutuoso também marca este piso com referências à sua obra. Chegados ao século XI, a Sé Catedral assume grande destaque com imagens detalhadas sobre o projecto inicial de D. Pedro. Há ainda um enquadramento das figuras de Braga que estiveram por detrás da fundação de Portugal e que assumiram uma papel determinante da criação do reino.
Este piso termina com referências à transformação da urbe durante os séculos XII e XIII, e como não podia deixar de ser, sobre o castelo medieval.



No 3º piso dá-se destaque ao mecenato de D. Diogo de Sousa, com uma grande imagem e uma maqueta de grandes dimensões que mostram ao visitante a cidade de Quinhentos. Neste piso faz-se uma viagem por todo o século XVI, com destaque para a obra do Arcebispo D. Diogo de Sousa, mas também a Francisco Sanches, que foi uma das personalidades marcantes do renascimento e início do século XVII.



No 4º e último piso, a viagem faz-se pela Braga "moderna". Inicia pelo barroco do século XVII e pela obra extraordinária de André Soares. O final do século XVIII é marcado pela obra de Carlos Amarante, onde são reproduzidas algumas das suas obras mais importantes. O Bom Jesus do Monte é com certeza uma delas. Para finalizar, há um painel dedicado ao século XIX que nos faz a transposição para o século XX, onde são mostrados vários objectos da cultura material de Braga da era contemporânea.



Esta exposição é o culminar de 3 anos de trabalho árduo, a qual concilia ciência e arte num projecto verdadeiramente pioneiro em Portugal, que concilia mais de 80 ilustrações, entre as quais se destacam 8 vistas aéreas da cidade ao longo das principais etapas de desenvolvimento urbano da cidade, mas também imagens de realidade virtual realizadas em 3D, plantas, cortes e alçados de alguns edifícios emblemáticos da história Braga.



Além do carácter eminentemente visual desta exposição, o visitante poderá contar com vários elementos da cultura material que o farão aproximar mais do passado. A colaboração dos museus D. Diogo de Sousa e Pio XII foram determinantes, tento cedido um total de treze peças de espólio histórico-arqueológico, mais cinco objectos cedidos por outras entidades da cidade para a época contemporânea. A complementar este espólio histórico o visitante poderá ver ainda uma reprodução à escala real do túmulo de São Martinho de Dume, obra maior da arte numulária medieval portuguesa, o qual se encontra exposto num arco sólio como se apresentaria no seu estado original, levando o visitante a entrar no ambiente da época. Uma maqueta de grandes dimensões da cidade em 1594 completa o conjunto de objectos expostos, permitindo aos visitantes ter uma compreensão nunca antes dada sobre a história da cidade de Braga.

Monday, May 11, 2015

Maratona do 1º Simpósio de Arqueologia Virtual

Durante o 1º Simpósio de Arqueologia Virtual realizado entre os dias 6 e 10 de Maio de 2015, em Montemor-o-Novo, foi realizada uma Maratona de Arqueologia Virtual que consistiu em reconstituir as ruínas de uma adega do século XVI que se encontram no interior do castelo.

A maratona foi realizada nos dias 7 e 8 e os resultados foram surpreendentes, graças à intensa e fraterna colaboração dos profissionais que fizeram parte desta corrida. Foi uma prova de grande altruísmo onde todos os profissionais demonstraram uma grande entrega e colaboração para o mesmo fim, ou seja, conseguir o melhor resultado possível em apenas 2 dias, pondo de lado o Ego que caracteriza muitas vezes a arqueologia.

Aproveito desde já para agradecer ao Carlos Carpetudo (Cromeleque) e à restante organização (Morbase) o convite que me fizeram para participar nesta fantástica e inesquecível experiência.

O resultado da maratona que pode ser observado nas imagens abaixo só foi possível graças ao intenso trabalho de todos:

- Carlos Carpetudo
- Gonçalo Lopes
- Mimi Santos
- Pablo Aparício Resco
- João Ribeiro
- Patrícia Machado
- Martino Correia
- César Figueiredo

























Wednesday, July 18, 2012

Castelo e Paço dos Duques - Guimarães | Castle and Palace of Dukes - Guimarães


O Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e concelho de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal.
Em posição dominante, sobranceiro ao Campo de São Mamede, este monumento encontra-se ligado à fundação do Condado Portucalense e às lutas da independência de Portugal, sendo designado popularmente como berço da nacionalidade.
Classificado como Monumento Nacional, em 2007 foi eleito informalmente como uma das Sete maravilhas de Portugal.
O Paço dos Duques de Bragança foi erguido no século XV por iniciativa de Afonso I de Bragança. O estilo borgonhês deste palácio reflete os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o seu aspecto actual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo.
Esteve desocupado quando os duques se mudaram para o Paço Ducal de Vila Viçosa, período em que o edifício foi sendo pilhado, perdendo gradativamente a sua forma original que, atualmente, permanece ignorada.
Em 1933, sob o governo de António de Oliveira Salazar, foi transformado em residência oficial do presidente, após uma campanha de restauração controversa.

Castelo de Guimarães (English: Guimarães Castle), located in the city of Guimarães, Portugal, was ordered to be built by Dona Mumadona Dias in the 10th century in order to defend its monastery from Muslim and Norman attacks.
Count Dom Henrique (to whom the County of Portugal had been granted) chose Guimarães to establish his court. The fortress, then over a century old, needed urgent renovation. The nobleman chose to destroy what remained from Mumadona's construction, while extending the area of the castle and adding two entrances. The castle became the official royal residence from 1139, when Portugal became independent from the Kingdom of León, until circa 1200.
The Palace of the Dukes of Braganza was initiated between 1420 and 1422 by Afonso, Count of Barcelos, the illegitimate son of John I of Portugal (and future Duke of Bragança), after his marriage to his second wife. His prodigeny would occupy the space until the Dukes of Braganza moved to Vila Viçosa, abandoning the palace. The 16th Century marked the beginning of period of ruin, which was aggravated during the 19th century, when the local population used the palace a personal quarry. During the Estado Novo regime, a controversial restoration restored the Palace, while implying a grandeur that may not have existed. The Palace of the Dukes was classified as a National Monument (Portuguese: Monumento Nacional) in 1910, and has been an official residence for the Presidency.










Saturday, December 31, 2011

Amostra do meu Sketchbook de 2011 | Sneak Peek of My 2011 Sketchbook


Alguns desenhos do meu caderno de campo. Um lugar onde registo ideias, pensamentos, estudos e 
visões. Some drawings from my sketchbook. A place where I record ideas, thoughts, studies and visions.
















Thursday, October 27, 2011

Série Fotogáfica "Espíritos de Pedra" | "Espíritos de Pedra" Photographic series

Palácio de Monserrate e Castelo dos Mouros | Monserrate Palace and Castle of the Moors


O Palácio de Monserrate é um palácio inserido no Parque de Monserrate situado em São Martinho, Sintra, distrito de Lisboa, Portugal. O palácio foi projectado pelo arquitecto James Knowles e construído em 1858, por ordem de Sir Francis Cook,visconde de Monserrate, enquanto a elaboração dos jardins foi entregue ao pintor William Stockdale, ao botânico William Nevill, e a James Burt, mestre jardineiro. Este palácio que foi a residência de Verão da família Cook, foi construído sobre as ruínas da mansão neo-gótica edificada pelo comerciante inglês Gerard de Visme, que possuiu a concessão da importação do pau-brasil em Portugal e foi o responsável pelo primeiro palácio de Monserrate. William Beckford alugou a propriedade em 1793, realizando obras no palácio, começando a criar um jardim paisagístico.


The Monserrate Palace is an exotic palatial villa located near Sintra, Portugal, the traditional summer resort of the Portuguese court. It was built in 1858 for Sir Francis Cook, an English baronet created visconde de Monserrate by King Luís. Monserrate turned to an English architect, James Knowles Jr., for designs. Though its Moghul-inspired details are unique in Portugal, its eclecticism is a fine example of the Sintra Romanticism.










































Castelo dos Mouros  |  Castle of the Moors


O Castelo de Sintra, popularmente conhecido como Castelo dos Mouros, localiza-se na vila de Sintra, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, em Portugal.
Erguido sobre um maciço rochoso, isolado num dos cumes da serra de Sintra, na Estremadura, do alto das suas muralhas descortina-se uma vista privilegiada de toda a sua envolvência rural que se estende até ao oceano Atlântico.
The Castle of the Moors (Portuguese: Castelo dos Mouros) is a hilltop medieval castle located in the central Portuguese civil parish of Santa Maria e São Miguel, in the municipality of Sintra. Taken by Christian forces from the Moors after the fall of Lisbon, it was an important strategic point during the Reconquista, and classified as a National Monument.