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Wednesday, April 2, 2025

As ilustrações e o pudim do Centro Interpretativo dos Abades de Priscos

 No passado dia 29 de Março inaugurou, na freguesia de Priscos, em Braga, o Centro Interpretativo dos Abades de Priscos. Instalado na antiga Casa do Abade, o espaço está dividido em quatro salas que acolhem quatro temáticas, desde a história dos abades da freguesia, passando pelo mais famoso de todos, o Abade de Priscos famoso pelos seus dons de culinária, a história da paróquia e o Presépio de Priscos.

Espaço da antiga cozinha onde nasceu o Pudim Abade de Priscos. Fonte















Para o espaço expositivo, alusivo à cozinha e ao "Abade de Priscos", foram criados um conjunto de 13 desenhos que nos transportam para o universo da culinária. São desenhos simples em alto contraste que, através da simplicidade, reforçam a ideia que o designer Miguel Peixoto quis explorou através da concepção do projecto expositivo, juntamente com os textos da autoria de Rui Ferreira.

Conjunto de ilustrações alusivas à cozinha.

No espaço alusivo à história dos abades foram criadas duas grandes 
ilustrações. Uma que representa o Abade Artur Santos, que pela sua longevidade à frente dos destinos da paróquia, mereceu um lugar destacado neste espaço, e outra imagem alusiva à Revolução do Minho.

Rui Ferreira durante a inauguração enquanto explica a exposição ao Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro e ao pároco de Priscos, o padre João Torres, juntamente com o vereador da Câmara de Braga, João Rodrigues e ainda o presidente da Junta de Freguesia Israel Pinto, tendo como pano de fundo a ilustração do Abade Artur Santos. Fonte













A ilustração evocativa da Revolução do Minho.





















Mas o trabalho de maior relevo em temos de ilustração foi a desafiante tarefa de recriar o famoso Presépio de Priscos, famoso pela recriação do tempo da vida de Jesus Cristo com figurantes da paróquia. Esta ilustração ocupa um grande painel retro-iluminado que permite aos visitantes compreender todos os espaços da área do presépio como se de um mapa de tratasse.



















Criada integralmente através de desenho e pintura à mão, com materiais tradicionais como o lápis de grafite, a tinta de China e aguarelas, revelou ser um desafio complexo devido à dimensão em que foi executada e a um número infindável de horas necessárias à sua execução.

Ilustração em processo. Desenho com lápis de grafite.

















Ilustração em fase de finalização.

Ilustração finalizada.

Ilustração que recria o Presépio Vivo de Priscos.

Não menos importante que as ilustrações foi a desafiante tarefa de reproduzir o pudim original Abade de Priscos, criado no século XIX pelo então abade, Manuel Joquim Machado Rebelo, que a história o haveria de perpetuar como o famoso "Abade de Priscos", criador do famoso pudim.

Reprodução do Pudim Abade de Priscos ao lado das formas originais do século XIX usadas para o pudim e para a gelatina.

Tendo sido aplicadas um conjunto de tecnologias na sua execução, foi possível reproduzir o aspecto do pudim original do século XIX. Entre a fotogrametria das formas usadas pelo abade, passando pela impressão 3D e a criação de moldes e modelos em silicone e acrílico, e os acabamentos com pintura e revestimento em resina, o pudim original surgiu para que possa voltar a ser contemplado.

Reprodução do Pudim Original Abade de Priscos.


Wednesday, December 19, 2018

Presente de Natal - Wallpaper grátis

Estamos em época natalícia e, como tal, surgiu a ideia de presentear os meus seguidores com uma oferta simbólica. Está disponível para download um wallpaper com uma imagem 3D de um trabalho produzido recentemente, onde surge em destaque o balsamário romano de Chaves.

O balsamário foi texturizado em Substance Painter e posteriormente foi usado neste ambiente interior produzido e renderizado em MODO.

O wallpaper tem a resolução de 3000 x 1680 pixels e pode ser usado na maioria dos ecrãs de computador.

Download: https://app.box.com/s/5y7cc8jmqrggwwox2icc4vbloxr0em3p


O wallpaper em alta-resolução pode ser descarregado no link acima.

Thursday, December 13, 2018

Integração de Substance Painter no processo de texturização de trabalho em 3D

Recentemente publiquei uma imagem no meu perfil do facebook referente a um exercício de texturização em Substance Painter que fez parte do novo processo de trabalho que estou a implementar. Essa imagem, mais concretamente uma lanterna, faz parte de um tutorial que a Allegorithmic disponibiliza para quem desejar apreender a trabalhar com esta ferramenta.








































Neste sentido, as ferramentas Substance começaram a integrar o meu processo de trabalho no sentido de amplificar a qualidade do trabalho em 3D. A texturização foi sempre um dos aspectos que mais atenção dei à virtualização 3D. A texturização faz toda a diferença na qualidade de um trabalho, e mesmo em casos em que os modelos 3D são extremamente reduzidos em termos do número de polígonos (lowpoly), as texturas podem compensar a falta de detalhe e dar-nos a sensação de que o modelo 3D é mais complexo do que realmente é. Juntamente com a iluminação, as texturas são as áreas do 3D que mais atenção dou no momento de processar uma imagem final.

O primeiro trabalho autónomo em que apliquei o Substance Painter foi um modelo 3D que produzi durante o presente ano de 2018 para impressão 3D. Trata-se do modelo de um balsamário romano com a representação de Antinoo, e que se encontra no Museu da Região Flaviense. Esta peça originalmente criada através de fotogrametria pelo arqueólogo João Ribeiro da Archeo3D, foi posteriormente trabalhada no sentido de lhe dar a forma original. A complexa modelação final foi realizada em MODO, que é a minha ferramenta de eleição para modelação 3D e renderização.

Modelo 3D fotogramétrico criado e fornecido por João Ribeiro (Archeo3D).






















Modelo 3D final produzido em MODO.






















"Render Boolean" do balsamário onde é possível ver a forma interna da peça.
























Com o modelo 3D do balsamário foi feito um exercício de texturização com Substance Painter. Através desta extraordinária ferramenta foram criadas, de raiz, as texturas simulando um metal dourado com corrosão e óxido de cobre (verdete). A aplicação de texturas está composta pela criação de vários layers com generators e fill layers. Esta sobreposição de camadas permite criar todas as nuances cromáticas, transparências e relevos do efeito pretendido.


Interface do Substance Painter. A criação de texturas é feita através da criação de várias camadas com características distintas.






















Depois de texturizado o modelo 3D, é possível exportar todos os PBR outputs das texturas para que possam ser aplicadas noutro programa de 3D. No meu caso concreto possuo duas alternativas: importar estas texturas para o MODO e aplica-las manualmente ao modelo 3D, ou integrá-las automaticamente através do plugin Substance para MODO.

Foi ainda criado um perfil de exportação no Substance Painter com os PBR outputs necessários para aplicação posterior em MODO: Base Color; Specular; Normal; Roughness e Ambient Occlusion. Com estes outputs estão garantidos todos os efeitos de superfície, desde a cor, relevo e reflexões.


A criação de PBR outputs também pode ser feita através do Substance B2M para posterior aplicação no Substance Painter ou noutro software de 3D.








































Um dos aspectos que tive necessidade de testar e comparar foram os motores de render dos dois programas; Substance Painter com Iray e motor nativo de render do MODO. Esta comparação foi feita usando parâmetros de iluminação similares através do uso da mesma imagem HDR para o ambiente. O resultado comparativo é deveras interessante e as duas imagens apresentam aspectos diferenciadores na forma como a superfície metálica é renderizada. Ambas as imagens não possuem qualquer tratamento de pós-produção, estão integralmente como sairam dos respectivos programas. Pessoalmente prefiro o render do MODO pelo carácter natural da cor e sensação da volumetria. Por outro lado, o Iray do Substance explora os relevos e o aspecto metálico das texturas de forma muito detalhada. Em qualquer caso, em pós-produção é sempre possível aproximar o resultado das duas imagens com o ajustes de vários parâmetros.

Comparativo entre os dois motores de render: Iray do Substance Painter à esquerda e render nativo do MODO à direita.



























O uso desta ferramenta no meu processo de trabalho demonstra que as potencialidades são agora muito maiores, e que o detalhe na texturização pode ser amplamente melhorado, contribuindo deste modo para melhorar o aspecto de geral das cenas em 3D.
























O modelo do balsamário foi então testado de maneira a ser integrado numa cena de ambiente de interior. Este teste serviu basicamente para analisar o comportamento das texturas geradas em Substance Painter noutro software (MODO). O resultado é bastante satisfatório e de agora em diante fará parte do meu processo de trabalho para criar imagens tridimensionais mais pormenorizadas e realistas.


Thursday, December 6, 2018

Trabalho final da interpretação de Santa Maria de Melque

No seguimento do trabalho realizado para o "Concurso de Ilustración y Recreación Histórica, 50 Aniversario del Sitio Histórico de Melque sobre el Reino Visigodo", foram produzidas posteriormente uma nova séria de imagens e algumas melhorias numa das imagens enviada a concurso.

Devido à escassez de tempo e disponibilidade, não foi possível terminar atempadamente, até à data limite do concurso, todo o projecto de reconstituição/recriação que privilegia o interior do edifício em detrimento do seu exterior. Deste modo, apresenta-se agora todas as imagens criadas e que fazem parte deste trabalho de reconstituição/recriação da igreja de Santa Maria de Melque na sua primeira fase de construtiva (1A).































A escolha em abordar com mais detalhe o interior deveu-se à impossibilidade em me deslocar ao local para fazer um registo pormenorizado do sítio, por exemplo, através da criação de um modelo fotogramétrico do edifício e sua envolvente geográfica. Devido a este facto reservei a minha tarefa com destaque para o interior, já que este tipo de edifícios e a sua decoração são enormemente desconhecidos para o grande público. Julguei assim que podia dar um contributo neste aspecto, tendo em conta que uma grande parte das reconstruções virtuais privilegia as visões exteriores.

A decoração pictórica interior baseia-se nos restos de estuque preservados de elementos vegetalistas. As paredes e abóbadas deviam seguir uma estética de tradição classicista como era comum na época e se pode observar ainda em elementos decorativos de outros edifícios coevos ou posteriores, como é o caso das igrejas pré-românicas das Astúrias.































Deste modo, foram então produzidas após a data do concurso novas imagens que permitem compreender o contexto da igreja de Santa Maria de Melque, a sua localização geográfica e integração na planta do antigo mosteiro. As vistas exteriores estão restringidas ao edifício da igreja, já que não foi possível realizar uma reconstituição integral do mosteiro visigodo que envolvia a igreja.

































Uma das imagens do interior que foi a concurso sofreu algumas melhorias posteriormente, no tratamento das cortinas que dividem a igreja junto do cancel, mas principalmente na figura que está em momento de oração. Foi melhorado significativamente o cabelo e foi acrescentada uma barba à personagem.




Wednesday, December 5, 2018

Concurso de Ilustración y Recreación Histórica, 50 Aniversario del Sitio Histórico de Melque sobre el Reino Visigodo

PT
Recentemente tive o prazer de participar no "Concurso de Ilustración y Recreación Histórica, 50 Aniversario del Sitio Histórico de Melque sobre el Reino Visigodo", em Espanha, no qual fui distinguido com uma Menção Honrosa com um dos dois trabalhos que apresentei a concurso.

Os trabalhos enviados a concurso inserem-se na categoria de ilustração tratada com novas tecnologias. O trabalho distinguido, com o título "Arquitectura y decoración de Sta. María de Melque" apresenta um conjunto de vistas da arquitectura do edifício na fase 1A, bem como uma proposta de reconstituição pictórica do interior. Este tipo de imagem possui uma grande capacidade comunicativa, do ponto de vista da compreensão integral do edifício e do seu aspecto decorativo.

ES
Recientemente tuve el placer de participar en el "Concurso de Ilustración y Recreación Histórica, 50 Aniversario del Sitio Histórico de Melque sobre el Reino Visigodo", en España, en el que fui distinguido con una Mención Especial con uno de los dos trabajos que presenté el concurso.

Los trabajos enviados a concurso se inscriben en la categoría de ilustración tratada con nuevas tecnologías. El trabajo distinguido, con el título "Arquitectura y decoración de Sta. María de Melque" presenta un conjunto de vistas de la arquitectura del edificio en la fase 1A, así como una propuesta de reconstitución pictórica del interior. Este tipo de imagen posee una gran capacidad comunicativa, desde el punto de vista de la comprensión integral del edificio y de su aspecto decorativo.

EN
I recently had the pleasure of participating in the "Historical Illustration and Recreation Contest, 50th Anniversary of the Historic Site of Melque on the Visigothic Kingdom", in Spain, in which I was honored with an Honorable Mention with one of the two works that I presented to the contest.

The works sent to the contest are inserted within the category of illustration treated with new technologies. The distinguished work, entitled "Architecture and decoration of Sta. María de Melque" presents a set of views of the architecture of the building in the phase 1A, as well as a proposal for pictorial reconstitution of the interior. This type of image has a great communicative capacity, from the point of view of the integral understanding of the building and its decorative aspect.


Link: https://www.asociacionadarq.org/concurso-ilustracion-melque/?fbclid=IwAR0W_QJsOS565K6aT6I0ra4Yg-eOca2EYnwxDfQqxPsZZFdyOAtpo2fPF-U


"Arquitectura y decoración de Sta. María de Melque", trabalho distinguido com a Menção Honrosa.

"Reconstrucción ideal del interior de Santa María de Melque".

Wednesday, June 13, 2018

Processo de pintura de uma ilustração científica

O processo de pintura de ilustrações científicas, sejam elas desenhos, representações do quotidiano do passado ou de representações de cidades antigas, são sempre um desafio para os profissionais da área.

Desta vez trago-vos o exemplo de uma ilustração de grande formato (66 x 95 cm), que representa a antiga cidade de Braga em 1768. Esta foi talvez a ilustração mais trabalhosa que realizei até ao presente, quer pela dimensão, pelo detalhe e tempo necessário para a sua execução. O desenho preparatório a lápis foi realizado com todo o rigor a partir das fontes iconográficas coevas, a partir do auxílio do Mapa das Ruas de Braga de 1750 e do mapa de Braga Primaz de André Soares datado de 1756, bem como de inúmeras fotografias do século XIX e inícios do XX, com edifícios entretanto desaparecidos. Foi um trabalho moroso que exigiu atenção aos detalhes dos edifícios que entretanto foram destruídos e desmantelados, para garantir que esta imagem representasse de facto uma cidade verdadeira e não ficcionada.



A segunda fase do desenho consistiu em fazer a tintagem, ou seja, redesenhar tudo com canetas de tinta da china com diferentes espessuras de acordo com os efeitos gráficos da linha, de forma a enfatizar subtilmente os volumes e profundidade.







A terceira e última etapa consistiu em pintar toda a superfície com aguarela. Foi dada especial atenção às tonalidades para que a cor não ficasse homogénea, impedindo deste modo que o desenho ficasse "plano". Quase todos os telhados têm tonalidades diferentes, e a pintura do terreno segue o mesmo critério, ficando as cores mais intensas em primeiro lugar e ao fundo as cores mais subtis. Deste modo, o desenho ganha profundidade e realismo, dando a sensação de que é tridimensional.
O trabalho de pintura é muito exigente e obriga a um controlo constante para que se respeite as formas e os espaços a pintar. Depois do desenho estar todo pintado, fizeram-se as sombras a partir de um registo prévio a lápis sobre a aguarela, ou então de forma livre e espontânea, sempre de acordo com a direcção da luz do sol. O trabalho total compreendeu pelo menos 700 horas, e exigiu uma dedicação e esforço físico consideráveis.








Esta ilustração faz parte de um conjunto de imagens que foram desenvolvidas para o Centro Interpretativo da História de Braga, o qual permite revistar a cidade ao longo de mais de dois mil anos de existência.

Thursday, December 14, 2017

Era uma vez uma cidade - Núcleo Interpretativo da História de Braga

Inaugurado no passado dia 11 de Dezembro e aberto ao público desde o dia 12, o "Era uma vez uma cidade - Núcleo Interpretativo da História de Braga" situa-se na Torre de Menagem do antigo castelo de Braga. A exposição está organizada ao logo de quatro pisos, onde é feita uma trajectória histórica original e inovadora da bimilenar Cidade dos Arcebispos.



Logo no 1º piso dá-se início às origens da cidade com uma breve referência à proto-história e romanização para se dar a entender do enquadramento da época. Ainda neste piso faz-se referência à cidade alto-imperial e seus principais edifícios, continuando até à antiguidade tardia, já com Bracara Augusta como capital da província romana da Callaecia. As diferentes fases de desenvolvimento da cidade são mostradas através de ilustrações em grande formato, permitindo ao visitante ter uma visão aérea sobre a cidade de há quase dois mil anos.



Subindo ao 2º piso, a história continua agora na Alta Idade Média, com o Bispo São Martinho de Dume a fazer as boas vindas. São frutuoso também marca este piso com referências à sua obra. Chegados ao século XI, a Sé Catedral assume grande destaque com imagens detalhadas sobre o projecto inicial de D. Pedro. Há ainda um enquadramento das figuras de Braga que estiveram por detrás da fundação de Portugal e que assumiram uma papel determinante da criação do reino.
Este piso termina com referências à transformação da urbe durante os séculos XII e XIII, e como não podia deixar de ser, sobre o castelo medieval.



No 3º piso dá-se destaque ao mecenato de D. Diogo de Sousa, com uma grande imagem e uma maqueta de grandes dimensões que mostram ao visitante a cidade de Quinhentos. Neste piso faz-se uma viagem por todo o século XVI, com destaque para a obra do Arcebispo D. Diogo de Sousa, mas também a Francisco Sanches, que foi uma das personalidades marcantes do renascimento e início do século XVII.



No 4º e último piso, a viagem faz-se pela Braga "moderna". Inicia pelo barroco do século XVII e pela obra extraordinária de André Soares. O final do século XVIII é marcado pela obra de Carlos Amarante, onde são reproduzidas algumas das suas obras mais importantes. O Bom Jesus do Monte é com certeza uma delas. Para finalizar, há um painel dedicado ao século XIX que nos faz a transposição para o século XX, onde são mostrados vários objectos da cultura material de Braga da era contemporânea.



Esta exposição é o culminar de 3 anos de trabalho árduo, a qual concilia ciência e arte num projecto verdadeiramente pioneiro em Portugal, que concilia mais de 80 ilustrações, entre as quais se destacam 8 vistas aéreas da cidade ao longo das principais etapas de desenvolvimento urbano da cidade, mas também imagens de realidade virtual realizadas em 3D, plantas, cortes e alçados de alguns edifícios emblemáticos da história Braga.



Além do carácter eminentemente visual desta exposição, o visitante poderá contar com vários elementos da cultura material que o farão aproximar mais do passado. A colaboração dos museus D. Diogo de Sousa e Pio XII foram determinantes, tento cedido um total de treze peças de espólio histórico-arqueológico, mais cinco objectos cedidos por outras entidades da cidade para a época contemporânea. A complementar este espólio histórico o visitante poderá ver ainda uma reprodução à escala real do túmulo de São Martinho de Dume, obra maior da arte numulária medieval portuguesa, o qual se encontra exposto num arco sólio como se apresentaria no seu estado original, levando o visitante a entrar no ambiente da época. Uma maqueta de grandes dimensões da cidade em 1594 completa o conjunto de objectos expostos, permitindo aos visitantes ter uma compreensão nunca antes dada sobre a história da cidade de Braga.

Tuesday, June 13, 2017

Ilustrações histórico-arqueológicas para exposição

Foram desenvolvidas duas ilustrações em grande formato para a exposição "Do Tejo à Montanha da Montanha às Lezírias, a descoberta de uma paisagem milenar" patente no Núcleo Museológico do Mártir Santo, em Vila Franca de Xira.

No meu perfil do Behance poderão ter acesso a um conjunto mais alargado de imagens, desde os estudos até ao resultado final.



Monday, November 14, 2016

Desenvolvimento da ilustração de Braga 22 x 22

E porque estas coisas do processo de trabalho me dizem muito, aqui fica o registo do desenvolvimento da ilustração que está exposta na exposição "Braga 22 x 22" durante o "Braga em Risco", a decorrer na Casa dos Crivos, em Braga, até ao próximo dia 3 de Dezembro.